Antes da chegada do futebol, o remo era o esporte mais popular do Brasil. Por isso alguns times como o Flamengo, Vasco e Botafogo possuem o termo “regatas” em seus nomes oficiais. Mas mesmo assim, o país nunca conquistou uma medalha nas Olimpíadas. Entretanto a atleta Fabiana Beltrame foi campeã mundial em 2011 na categoria Single Skiff Leve, que não é disputada nos jogos olímpicos.
Retrospecto
Antes de colocar os barcos na água, os competidores tem os seus equipamentos inspecionados para ver se estão de acordo com as regras. Em seguida, os barcos são postos lado a lado separados por raias. A corrida é decidida de maneira simples, a embarcação que a proa tocar na linha de chegada primeiro vence.
Regras
Não existe certeza quanto a origem do remo, mas a tese mais aceita é de que o esporte competitivo surgiu com os barqueiros do rio Tâmisa, na Inglaterra, e se espalhou pela Europa e América do Norte no final do século XVIII.
A história olímpica do remo deveria ter começado junto com a dos jogos modernos. Entretanto o mau tempo em Atenas adiou a estreia da modalidade em quatro anos e a primeira competição só foi realizada em 1900, nos jogos de Paris. Desde então a Alemanha – somando todas as equipes alemãs que já concorreram, oriental (48), ocidental (14), unida (9) e a atual (48) – foi quem mais conquistou medalhas, 119 no total.
História
O remo pode ser praticado em diversos lugares. Nas olimpíadas a disputa acontece em uma raia com pelo menos 2000 metros. Mas existem eventos em rios, lagos, lagoas e outros ambientes. Além dos variados locais de prática é possível também remar com uma até nove pessoas no mesmo barco.
Remo
O remo busca a desafiante mistura de força, energia, equilíbrio, habilidades técnicas e disciplina mental. Ajuda ser alto, uma vez que os braços e as pernas longas garantem a vantagem de uma longa batida dentro da água. Os homens chegam a medir 2,00m, enquanto as mulheres ultrapassam 1,80m.

